A espada é feito uma pena
que escreve com cor de sangue...
O instinto e a loucura refletindo no metal;
Os motivos e a bravura
sob a sombra das bandeiras,
pisando a estranha fronteira
que há entre o bem e o mal.
A voz da espada é silente,
mas planta gritos de dor...
Nos passos de cada gente
já gravou o seu furor;
O gosto do sangue quente
no golpe arrebatador...
Espada, eterna semente
das chagas do desamor.
O fio que corta não treme
mas faz a carne tremer...
O olhar vazio da espada
assiste a vida escorrer.
Meus olhos viram neblina,
perdidos nos temporais...
Deus do céu, quanta chacina
é feita em nome da paz.
Personagem maior dos entreveros,
imbatível senhora das guerrilhas,
que pintou pelo verde das coxilhas
o vermelho matiz do desespero.
A espada não soluça tantas mortes
é fria e impassível, feito as feras...
E o argumento final, que pelas eras
impôs que a lei suprema é a do mais forte.
O mal não vem só da espada,
mas de outras armas também...
Alguém com a faca afiada
na jugular de outro alguém;
Revoluções, patriotadas,
a fúria, a carga, o tropel...
E a fumaça acinzentada
fechando as portas do céu.
Talvez não seja a espada, companheiro,
a culpada de tanta escuridão...
Talvez seja quem a ergue em sua mão
em nome da justiça e da verdade...
Despertando nos porões da humanidade
a fera que habita o coração.
O guma da espada é a extensão
do olhar do homem que perdeu as rédeas...
E fez soprar o vento das tragédias
na história que forjou cada nação.
Não se entende irmão matar irmão...
Razões existem, mas são tão pequenas,
e a paz talvez seja nesta cena
um mero sonho que se fez botão...
Uma rosa de luz que vem do chão,
buscando um canto pra desabrochar.
E o amor, a ternura, a comunhão,
onde ficaram nessa história triste?
Ficaram no valor dos que resistem
ao feitiço da loucura e da ambição.
A verdadeira coragem é um clarão
entre as sombras fatais da incoerência...
É a pequena flor em resistência
a fúria da espada e do canhão.
Um dia o sonho vai brotar das mãos
do homem, que ousou acreditar
que o sol renasceria em cada grão;
E, ao sol que surge entre os temporais,
o fio da espada vai ceder lugar
a luz da rosa que se chama paz!!!
que escreve com cor de sangue...
O instinto e a loucura refletindo no metal;
Os motivos e a bravura
sob a sombra das bandeiras,
pisando a estranha fronteira
que há entre o bem e o mal.
A voz da espada é silente,
mas planta gritos de dor...
Nos passos de cada gente
já gravou o seu furor;
O gosto do sangue quente
no golpe arrebatador...
Espada, eterna semente
das chagas do desamor.
O fio que corta não treme
mas faz a carne tremer...
O olhar vazio da espada
assiste a vida escorrer.
Meus olhos viram neblina,
perdidos nos temporais...
Deus do céu, quanta chacina
é feita em nome da paz.
Personagem maior dos entreveros,
imbatível senhora das guerrilhas,
que pintou pelo verde das coxilhas
o vermelho matiz do desespero.
A espada não soluça tantas mortes
é fria e impassível, feito as feras...
E o argumento final, que pelas eras
impôs que a lei suprema é a do mais forte.
O mal não vem só da espada,
mas de outras armas também...
Alguém com a faca afiada
na jugular de outro alguém;
Revoluções, patriotadas,
a fúria, a carga, o tropel...
E a fumaça acinzentada
fechando as portas do céu.
Talvez não seja a espada, companheiro,
a culpada de tanta escuridão...
Talvez seja quem a ergue em sua mão
em nome da justiça e da verdade...
Despertando nos porões da humanidade
a fera que habita o coração.
O guma da espada é a extensão
do olhar do homem que perdeu as rédeas...
E fez soprar o vento das tragédias
na história que forjou cada nação.
Não se entende irmão matar irmão...
Razões existem, mas são tão pequenas,
e a paz talvez seja nesta cena
um mero sonho que se fez botão...
Uma rosa de luz que vem do chão,
buscando um canto pra desabrochar.
E o amor, a ternura, a comunhão,
onde ficaram nessa história triste?
Ficaram no valor dos que resistem
ao feitiço da loucura e da ambição.
A verdadeira coragem é um clarão
entre as sombras fatais da incoerência...
É a pequena flor em resistência
a fúria da espada e do canhão.
Um dia o sonho vai brotar das mãos
do homem, que ousou acreditar
que o sol renasceria em cada grão;
E, ao sol que surge entre os temporais,
o fio da espada vai ceder lugar
a luz da rosa que se chama paz!!!
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