Retoçou o peito feito potro arisco renegando o freio...
Já mirei na volta, procurando as portas
Pra saltar bem longe dessa solidão.
Refuguei o mate, espantei as mágoas
E bebi das águas do meu coração.
Já não vejo sonhos tão incertos,
Nem percebo sombras mal dormidas...
A alma é clara e ilumina o breu.
Não me falem da linha do horizonte
Por distante, fugaz, inatingível...
Meu horizonte não é mais que eu.
Pois se meus olhos cegam,
Sem auroras
Frente aos tombos e tropeços da jornada...
Quando levanto e retorno à caminhada
Sou meu próprio horizonte nessa hora.
Pra quem é livre e renegou maneias
Não há malino que lhe escreva a sorte...
Não me quebram a espinha sem peleia,
Não me vergo a alma, nem na morte.
Não tremo ao tinir das açoiteiras,
Dou a cara a tapa, mostro a outra face...
Pois a cada golpe minha fé renasce
E eu renaço das cinzas, de alma inteira!
De alma inteira, abraçando o mundo,
Bendizendo a vida, retrucando os pealos,
E inundando os olhos, meio sem querer...
Não o pranto triste de uma dor que aflora,
Mas o pranto doce que a alma chora
Quando a paz é tudo o que se pode ver.
Meus manuscritos são simples,
Contam histórias tão simples...
É tão fácil ser feliz!
E mesmo tendo feridas
Só me arrependo na vida
Das coisas que eu nunca fiz.
As sementes que plantei
e a terra não germinou...
A morada que ergui
e a enchente carregou...
Os ideais que busquei
e o destino me negou...
Não são peleias perdidas...
São entrelinhas da vida
Que escreveu o que sou.
E no fim de tudo, eu sei,
Levarei junto a certeza
Que pelo menos tentei.
De alma inteira me entrego à vida
Sem temer os golpes,
Desviando os laços que de sobre-lombo
O destino joga;
Sou assim, renasço, atropelo a sorte,
Minha alma inteira é de liberdade
E uma alma livre não se põe a soga!
Já mirei na volta, procurando as portas
Pra saltar bem longe dessa solidão.
Refuguei o mate, espantei as mágoas
E bebi das águas do meu coração.
Já não vejo sonhos tão incertos,
Nem percebo sombras mal dormidas...
A alma é clara e ilumina o breu.
Não me falem da linha do horizonte
Por distante, fugaz, inatingível...
Meu horizonte não é mais que eu.
Pois se meus olhos cegam,
Sem auroras
Frente aos tombos e tropeços da jornada...
Quando levanto e retorno à caminhada
Sou meu próprio horizonte nessa hora.
Pra quem é livre e renegou maneias
Não há malino que lhe escreva a sorte...
Não me quebram a espinha sem peleia,
Não me vergo a alma, nem na morte.
Não tremo ao tinir das açoiteiras,
Dou a cara a tapa, mostro a outra face...
Pois a cada golpe minha fé renasce
E eu renaço das cinzas, de alma inteira!
De alma inteira, abraçando o mundo,
Bendizendo a vida, retrucando os pealos,
E inundando os olhos, meio sem querer...
Não o pranto triste de uma dor que aflora,
Mas o pranto doce que a alma chora
Quando a paz é tudo o que se pode ver.
Meus manuscritos são simples,
Contam histórias tão simples...
É tão fácil ser feliz!
E mesmo tendo feridas
Só me arrependo na vida
Das coisas que eu nunca fiz.
As sementes que plantei
e a terra não germinou...
A morada que ergui
e a enchente carregou...
Os ideais que busquei
e o destino me negou...
Não são peleias perdidas...
São entrelinhas da vida
Que escreveu o que sou.
E no fim de tudo, eu sei,
Levarei junto a certeza
Que pelo menos tentei.
De alma inteira me entrego à vida
Sem temer os golpes,
Desviando os laços que de sobre-lombo
O destino joga;
Sou assim, renasço, atropelo a sorte,
Minha alma inteira é de liberdade
E uma alma livre não se põe a soga!
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